A luta por acessibilidade, emprego, educação e respeito às diferenças são diárias para as pessoas com deficiência (PCD). A comemoração dessa luta ocorre desde 1982 e foi uma iniciativa do Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes – MDPD, grupo que debate propostas de transformações sociais há mais de 40 anos.

Os movimentos sociais de pessoas com deficiência, como tantos outros da sociedade civil brasileira, foram decorrentes do florescimento da participação social, e se baseavam nos laços de identidade e pertencimento, em busca do reconhecimento da sua cidadania.

Entende-se PCDs aquelas pessoas que possuem limitações e/ou incapacidade para o desempenho de certas atividades e requerem atenção que compreenda ações de promoção, prevenção, assistência, reabilitação e manutenção da saúde. Os tipos de deficiência que podem afetá-las são: deficiência física, deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência mental, ou deficiência múltipla.

No campo da saúde, a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência estabelece diretrizes, e podemos ver as principais como: promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiência; assistência integral à saúde da pessoa com deficiência; ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação; organização e funcionamento dos serviços de atenção à pessoa com deficiência; capacitação de recursos humanos.

Lembrando que as PCDs não se resumem a sua deficiência, elas devem ser vistas como qualquer outra pessoa que tem suas complexidades e especificidades, pois o preconceito e exclusão por causa de sua condição ocorre tanto no campo profissional quanto no pessoal.

Finalizamos indicando a tese de doutorado da Profa. Alessandra Salino intitulada “Política Nacional de Saúde Bucal e a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência: uma análise da experiência no estado do Amazonas”. Se encontra disponível aqui para leitura e download!